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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MÁQUINA DE ESCREVER - Texto para reflexão


Em algum lugar alguém contou uma estória infantil e real: crianças vasculhando algum armário esquecido em cômodo da casa encontraram algo fascinante, que imediatamente foram mostrar aos adultos presentes.
Era uma impressora diferente, que não precisava de computador e nem da rede elétrica. Simplesmente imprimia direto no papel ao se digitarem as letras... Por que estava guardada, se era tão mais prática do que a impressora a jato de tinta ou laser que todos temos de usar?
Talvez a nossa escola seja como a máquina de escrever da história, ao olharmos concepções anteriores com sua coerência e funcionalidade, nos perguntamos o porquê de não usá-las mais...
Haveria impressoras sem antes terem sido inventadas e usadas as máquinas de escrever mecânicas e, depois delas, as máquinas elétricas?
Todas são páginas consecutivas do livro da experiência humana, assim como o são as nossas escolas e as escolas anteriores a elas. São páginas de numeração corrida, contínua, que não podem ser arrancadas ou evitadas impunemente para a compreensão da obra.
Neste nosso texto, procuramos convidar você, aluno-educador a achar sua máquina de escrever, a história em algum lugar dos últimos catorze séculos de educação. E, talvez, olhando para ela entre curioso e fascinado, possa entender e criticar sua escola, a escola em que se fez e, também, a escola que está fazendo, e com ela fazendo outros.
O que fundamenta nossa escola e nossa educação? A ciência? A economia? O que faz a escola? Reproduz as práticas da cidadania? Cria a nova cidadania?
O que sustenta a legislação da educação e diz o que deva ser a educação e a escola, o futuro de alunos e o destino de educadores? Pensar sobre tudo isto, parece-nos muito necessário e por isso mesmo, educativo!

Extraído do Módulo 1 da apostila Educação Tecnológica – CEFET-RJ, pag. 65.

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