Celular e WhatsApp: (67) 98160-7279

terça-feira, 9 de setembro de 2014

FUNDAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM

FUNDAMENTOS DO DESENVOLVIMENTO DA APRENDIZAGEM
O ser humano realiza aprendizagem durante toda a sua vida de diversas maneiras. Primeiramente o que aprende está ligado à sobrevivência da espécie e individual, tanto no campo biológico como no cultural. As primeiras realizações estão ligadas ao biológico, envolvendo o movimento e a percepção. Outras estão ligadas ao desenvolvimento dos sistemas simbólicos sendo a aquisição da linguagem de mais relevância na fase inicial da vida. Esse desenvolvimento prossegue pela constante transformação resultante de sua interação com o meio.
Sendo dotado de um sistema nervoso de grande plasticidade, tem potencialidades que se desenvolverão em função do meio em que nasce, das práticas e estímulos culturais, das instituições de que participa e das possibilidades de acesso às informações existentes em seu contexto social.
A experiência anterior à experiência escolar é relevante para o desenvolvimento do educando, mas a escola é uma das possibilidades de desenvolvimento para o ser humano pois o processo de escolarização transforma, aperfeiçoa, sistematiza as experiências vividas na família e na comunidade.  Nela, o conhecimento que o aluno elabora, as informações que recebe e a forma como trabalha com elas são elementos de um todo que se caracteriza pelas formas de ação, reação e inserção de cada educando no complexo tecido social da escola e fora dela.
A escolarização foi considerada por Vygotsky como uma possibilidade única de desenvolvimento do ser humano, uma vez que as aprendizagens que nela acontecem teriam pouca ou nenhuma possibilidade de ocorrer na vida cotidiana.
O processo de aprendizagem humana envolve componentes como a memória, a consciência e a emoção.  A estes, somam-se outros que são os próprios mediadores da ação humana, o desenvolvimento e a utilização dos sistemas simbólicos, principalmente a linguagem e o papel da cultura no processo de desenvolvimento humano.  A escola favorece essa mediação, que acontece entre o adulto e a criança e entre uma criança e outra.
Wallon elaborou a tese de que a inteligência humana se desenvolve a partir do sistema emocional, tese hoje corroborada pelas descobertas recentes das neurociências.
Os processos de desenvolvimento são função direta do período de formação, envolvendo os aspectos biológicos, psicológicos e culturais (Vygotsky).
Cabe ao educador, detentor de uma função cultural de socializador de conhecimento, introduzir as mediações necessárias para a construção de conhecimento e desenvolvimento dos educandos e dele próprio, ser humano em desenvolvimento.
O educador francês Célestin Freinet, por exemplo, por acre­ditar que o interesse da criança estava dentro e fora da escola, idealizou a atividade aula-passeio com o objetivo de trazer motivação e ação para o binômio tradicionalmente compartimentado: vida e escola. Freinet percebeu que o ensino é muito mais eficiente quando se baseia no desejo e no prazer do aluno.
Para Freinet, aproximando os alunos dos conhecimentos e do cotidiano de sua própria comunidade os estudantes podem se valer destes conhecimentos para modificar a sociedade em que vivem. Aprende-se, por exemplo, mais História e Geografia em uma aula-passeio porque é mais fácil compreender o conteúdo quando ele faz parte de um contexto. No caso do aluno deficiente visual é possível aprender também disciplina como a Biologia através do tato e do olfato identificando frutas, verduras e legumes – neste caso também é possível utilizar o paladar. Ou animais, desde que se possa tocá-los e cheirá-los.
O educador Paulo Freire costumava dizer que antes de ensinar uma pessoa a ler as palavras é preciso ensiná-la a ler o mundo. Segundo ele, ninguém ensina nada para ninguém e as pessoas não aprendem sozinhas. É preciso pôr fim à educação “bancária”, em que o professor deposita em seus alunos o conhecimento que possui.
As pesquisas de Jean Piaget e o seu interesse ­pelas estruturas mentais, com a consequente contribuição de uma teoria que procura elucidar os caminhos do pensamento desde a sua gênese, coloca à disposição dos educadores um conhecimento acerca do desenvolvimento mental da criança que tem sido utilizado sob diversos ângulos.  Dois aspectos, no entanto, parecem atrair a prática educacional: os aspectos estruturais que denotam uma preocupação com os estágios de desenvolvimento e sua caracterização em termos de estruturas operatórias e os aspectos funcionais ligados à concepção construtivista e interacionista do conhecimento com os processos responsáveis pelo desenvolvimento.
Na área da psicologia educacional, na perspectiva estruturalista, encontramos um pólo psicologizante que propõe como meta adequar os objetivos, os conteúdos e os métodos de ensino às características evolutivas dos alunos, às suas possibilidades e limitações intelectuais, às suas necessidades e interesses; e uma corrente construtivista, que vê a educação como um fenômeno complexo, com múltiplos componentes, cuja compreensão e tratamento não podem se realizar unicamente com base na psicologia, o que torna a teoria genética instrumento de análise dos componentes psicológicos e do fenômeno educacional.
Piaget não concebe um esfacelamento da sua teoria quando da sua aplicação à prática educacional, apesar de não ter pesquisado a questão educacional.  A sua preocupação central como sabemos, é a questão da gênese do pensamento.
A enorme quantidade de conhecimentos que é oferecida ao aluno não tem como preocupação (na escola) lhe proporcionar a possibilidade de exercitar o seu raciocínio.
Segundo Piaget, conquistar por si mesmo o saber, com a realização de pesquisas livres e por meio de um esforço espontâneo, dará ao aluno condições de retê-lo muito mais e também a possibilidade de aquisição de um método que lhe servirá por toda a vida. Além disso, a construção do conhecimento manterá acesa a sua curiosidade, aprenderá por si mesmo a fazer funcionar a razão e construirá livremente suas próprias noções.
Tal prática escolar necessita estar alicerçada a um conhecimento prévio acerca do desenvolvimento das operações racionais e da aquisição ou construção das estruturas mentais.
O contato com a teoria piagetiana nos fornece dados que sinalizam a importância da ação e experimentação do indivíduo sobre os objetos e o seu meio.
As operações lógicas se constituem e se estruturam em função deste intercâmbio: indivíduo versus o meio, indivíduo versus individuo.
Como exemplo, Piaget cita a matemática, que erroneamente é ensinada aos alunos, sem se levar em consideração a maneira como as noções se constroem efetivamente no pensamento da criança, gerando um bloqueio do raciocínio e levando o aluno ao fracasso.
No entanto, todo aluno normal é capaz de um bom raciocínio matemático desde que se apele para a sua atividade e interesses concretos. A lógica tão necessária à matemática deve ser construída pela criança passo a passo em decorrência de suas atividades, chegando-se assim aos objetivos do ensino da matemática, ou seja, o desenvolvimento das capacidades dedutivas.
A escola tradicional necessita rever e propiciar um ajustamento dos métodos didáticos aos dados psicológicos do desenvolvimento real, incluindo em tal revisão uma intensificação das atividades autônomas no aluno, pois para Piaget a verdadeira causa dos fracassos da educação formal decorre essencialmente do fato de a mesma se principiar pela linguagem (acompanhada de desenhos, de ações fictícias ou narradas) em vez de fazê-lo pela ação real e material. Em se tratando do ensino da matemática, diz ele: “É a partir da escola maternal que deve ser preparado o ensino da matemática por uma série de manipulações voltadas para os conjuntos lógicos e numéricos, os comprimentos e as superfícies etc.”, e esse gênero de atividades concretas deveria ser desenvolvido e enriquecido ininterruptamente, de forma muito sistemática, no decorrer de todo o Ensino Fundamental, a fim de se transformar pouco a pouco, no início do Ensino Médio, em experiências elementares de física e mecânica. Nessa hipótese, o ensino propriamente de matemática estaria situado em seu meio natural de adequação aos objetos e possibilitariam desenvolvimento da inteligência superior àquele alcançado enquanto permanecer verbal ao gráfico. Propõe desta forma, uma reavaliação da postura do professor perante o aluno, mas entendendo as dificuldades para tal atitude à medida que se torna difícil para este profissional se posicionar diante do novo aluno que lhe apresentam: o educador deve trabalhar com um sujeito real e espontâneo, orientando-o, estimulando-o e permitindo que o mesmo experimente e cometa erros, os quais devem ser encarados como uma busca da sua autonomia intelectual.
A atividade da inteligência requer estímulos recíprocos que levem ao exercício do espírito critico.  A escola deve permitir e assegurar a possibilidade de colaboração e experiências comuns entre os alunos. E mais, deve aproveitar a complementaridade oferecida pelas diversas habilidades que cada indivíduo possui para oferecer a possibilidade de trabalho em equipe e o desenvolvimento da afetividade, do respeito pelas diferenças e da solidariedade.




EXPECTATIVA DE ENSINAR POTENCIALIZA A APRENDIZAGEM

E SE VOCÊ FOSSE ESCOLHIDO PARA ENSINAR SEUS COLEGAS?
Digamos que o professor inicie a aula mencionando que no final da mesma você teria que explicar a seus colegas tudo que aprendeu naquela aula! Seria um exercício fácil para você?
Certamente sua atenção iria ficar mais focada, registrando a maior quantidade possível de detalhes e informações necessárias. Quem sabe até anotaria tópicos importantes e faria um mapa mental de todo conteúdo, porque a expectativa de ensinar melhora a aprendizagem.
E foi justamente esta a pesquisa feita pelo Dr John Nestojko, publicada recentemente na revista Memory & Cognition. Estudantes foram separados em 2 grupos, o primeiro foi informado que teria que fazer uma prova no final da aula, o segundo grupo recebeu a incumbência de ensinar aos colegas tudo o que haviam aprendido em aula. Porém, não teve nenhuma prova e não houve nenhum momento de ensinar aos colegas. O pesquisador investigou a questão da expectativa de realizar determinadas tarefas.
Os resultados indicaram que os alunos informados da possibilidade de ensinarem seus colegas tiveram uma alteração significativa em seus cérebros em relação aos que fariam a prova. 
Nestojko enfatizou :“os alunos que esperavam para ensinar os colegas, organizaram suas recordações de modo mais eficaz e haviam retido na memória informações realmente importantes.”
Os professores ao preparar uma aula, procuram utilizar pontos chaves e organizar o conteúdo de modo coerente; sendo que o grupo de alunos que supostamente teriam que ensinar, também se voltaram para essas estratégias de aprendizagem.
O estudo sugere que incutir uma expectativa de ensinar pode ser uma intervenção simples e barata que aumenta a eficiência da aprendizagem.
"O que eu acho mais intrigante sobre esta pesquisa é que o aprendizado foi impactado significativamente, embora não fizemos nada mais do que alterar as expectativas dos participantes antes da aprendizagem", disse Nestojko.


sexta-feira, 22 de agosto de 2014

18/08/2014 - Programa sobre a vitória do matemático Artur Ávila. — com Selma Inês Campbell em Rádio Roquette Pinto FM - 94,1.

Me preparando para falar na Rádio percebi que meu livro Projeto Político Pedagógico - Guia Prático não serve apenas para quem pretende abrir uma Escola. Serve também de auxílio a professores da Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental na elaboração de planos de aula.











Ouça o poadcast no link: http://bit.ly/matemático-artur-ávila







sábado, 16 de agosto de 2014

CONSTRANGIMENTOS DE CEGOS

Que cego nunca passou ao menos pela metade desses constrangimentos?
Todo cego já:
1 - Escovou os dentes com creme de barbear em lugar da pasta de dente.
(tudo bem que eu já fiz isso com creme ginecológico, e o pior, que não era meu! Até hoje estou torcendo para a dona ter usado ele com o aplicadorzinho, mas não conto isso em público nem que me paguem com peixinhos azuis!
2 - Já andou em penca de cego e teve medo por ser o último da fila.
3 - teve um amigo vidente infame que vivia levantando o braço pra fingir que tinha degrau!
4 - Pôs um sapato de cada par - eu nunca tinha feito isso até a semana passada. Tudo bem que os dois eram do mesmo estilo e da mesma cor, mas o modelo era diferente.
5 - Já respondeu alguém que tava era falando ao celular!
6 - Já falou com uma pessoa pensando que era outra.
7 - Já pagou um mico em público tão grande, que fez questão de fingir que não foi com ele...
8 - Já enfiou a cara em porta de vidro.
9 - já abriu pote de feijão ou lasanha pra passar margarina no pão.
10 - Já passou líquidos estranhos e inomináveis no cabelo.
11 - Sendo mulher, já teve aquele medo de levantar e ter deixado a cadeira “assinada”.
12 - Já torceu o nariz à frase: "senta um pouquinho!"
13 - Já pensou em cortar os pulsos (de alguém) à frase "deixa que eu vou pra você, porque é mais fácil!"
14 - Já se postou na frente da tela de um filme em exibição e ficou lá, placidamente, só esperando os amigos reclamarem que não estavam vendo para dizer: pois é, graças a vocês, eu também não tava ouvindo. Agora estamos empatados.
15 - Já deu amasso em lugar iluminado, pensando que tava no maior escurinho.
16 - Já salgou o café ou adoçou o feijão.
17 - Se fingiu de burro pra não decepcionar expectativas alheias.
18 - Entrou todo empolgado em banheiro que já estava ocupado.
19 - Recebeu esmola de alguém, mesmo sem ter pedido e estando bem vestido.
20 - Já ouviu a pérola: nossa, você se veste tão bem! Quem escolhe a sua roupa? E outras congêneres.
21 - Diz, pelo menos duas vezes por dia, a frase: "oi, meu nome é fulano, você pode falar diretamente comigo".
22 - Riu internamente quando aquele novo amigo ficou todo sem graça ao perguntar se a gente tinha visto tal coisa na novela.
23 - Se apaixonou pela voz de um ledor.. Ou dublador... Ou os dois!
24 - Decidiu que aquela pessoa era feia por causa da voz dela. E, acredite, as metáforas para descrever vozes feias são impagáveis!
25 - Já tomou tombos espetaculares por ter ido na onda daquele amigo de visão subnormal que jurava que estava vendo o caminho.
26 - Já estragou a bengala no meio da rua e ficou, literalmente, igual cego em tiroteio.
27 - Escrevia coisas nada a ver em sala de aula, quando geral pensava que ele estava era copiando a materia.
28 - Tentou ouvir uma matéria gravada mas não conseguiu, porque o ledor, ou a gravação, ou os dois eram definitivamente ruins.
29 - Teve dor de barriga no meio da rua e se xingou internamente por não ter a menor ideia de onde ficava o banheiro mais próximo.
30 - Fez cara de paisagem diante da frase "você escreve em Bráulio?"
31 - Personifica geral a voz dos leitores de tela. Muita gente, por exemplo, jura que a Raquel dorme de calça jeans e que a Luciana é super bem de vida, ganha um salário enorme e viaja todos os anos para o exterior.
33 - Se lava louça, faz com maestria, por motivos óbvios.
34 - O cocô não desceu com a descarga e ele só ficou sabendo depois, da forma mais constrangedora possível.
35 - Sabe muito bem o que significa uma zona de encontro de cegos...
36 - Fica de olho aberto, não literalmente falando, claro, quando vai comprar alguma coisa, porque os vendedores têm a estranha tendência de querer empurrar pra gente os produtos mais caros.
37 - Tem formas mirabolantes e muitíssimo próprias de marcar o dinheiro.
38 - Mesmo assim, já recebeu troco errado e só soube disso depois.
39 - Já ficou à margem por horas naquelas famigeradas dinâmicas de grupo totalmente impossíveis para cegos.
40 - Teve que se controlar ao ouvir a frase mentirosa: por culpa do seu leitor de telas, tivemos que formatar o computador.


quinta-feira, 13 de março de 2014

BRINCADEIRAS COM NÚMEROS

Cálculo pode até ser divertido. 
Você não acredita?


Acompanhe o que vem a seguir:
Observe com atenção:

1 x 8 + 1 = 9
12 x 8 + 2 = 98
123 x 8 + 3 = 987
1234 x 8 + 4 = 9876
12345 x 8 + 5 = 98765
123456 x 8 + 6 = 987654
1234567 x 8 + 7 = 9876543
12345678 x 8 + 8 = 98765432
123456789 x 8 + 9 = 987654321


O que acha deste?

1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10= 1111111111


Este está ainda melhor:

9 x 9 + 7 = 88
98 x 9 + 6 = 888
987 x 9 + 5 = 8888
9876 x 9 + 4 = 88888
98765 x 9 + 3 = 888888
987654 x 9 + 2 = 8888888
9876543 x 9 + 1 = 88888888
98765432 x 9 + 0 = 888888888

Olhe a simetria deste:

1 x 1 = 1
11 x 11 = 121
111 x 111 = 12321
1111 x 1111 = 1234321
11111 x 11111 = 123454321
111111 x 111111 = 12345654321
1111111 x 1111111 = 1234567654321
11111111 x 11111111 = 123456787654321
111111111 x 111111111=12345678987654321


Agora, veja isto... 101%

Do ponto de vista estritamente matemático, o que é igual a 100%?

O que significa dar mais que 100%?

Já parou para pensar sobre aquelas pessoas que dizem que dão mais de 100%?

Temos situações onde alguém quer que demos mais de 100%.

Que tal alcançar os 101%?

O que é igual a 100% na vida?

Eis uma pequena fórmula matemática que pode ajudar a responder a estas perguntas:

Se cada letra do alfabeto for representada por um número:

A B C D E F G H I J K L M
N O P Q R S T U V W X Y Z

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

Então:

H-A-R-D-W-O-R-K  (TRABALHO DURO)

8+1+18+4+23+15+18+11 = 98%

e…

K-N-O-W-L-E-D-G-E  (Conhecimento)

11+14+15+23+12+5+4+7+5 = 96%

Mas:

A-T-T-I-T-U-D-E  (Atitude)

1+20+20+9+20+21+4+5 = 100%

LOGO, repara quão longe o amor pode levar-nos:

L-O-V-E--T-O--L-I-V-E  (Amar a Vida)

12+15+22+5+20+15+12+9+22+5= 137%
Assim, pode-se concluir, com segurança matemática, que:

Enquanto que o Trabalho Duro e o Conhecimento te cercam, e a Atitude te leva à perfeição, é o Amor à Vida que te põe para além dos limites.

Veja que interessante: quando 1000 é mais que 1000?
Resposta: quando o escrevemos em algarismos romanos, MIL, onde M já é mil e IL é quarenta e nove, portanto em MIL como algarismo romano temos 1049.

O Número Mágico 1089.
O número 1089 é considerado mágico devido a uma incrível propriedade.
Acompanhe os passos:
• Escreva um número com 3 algarismos distintos, por exemplo, 843.
• Agora escreva este número ao contrário, e em seguida subtraia o menor do maior:
843 − 348 = 495
• Agora some este número com ele mesmo só que com os algarismos ao contrario:
495 + 594 = 1089
Assim, não importa qual número for escolhido sempre resulta em 1089.

Se quiser a explicação porque sempre ocorre este resultado veja em http://www.mtm.ufsc.br/lemat/1089.pdf.













ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO MENTAL

Nem sempre temos a nosso alcance certos instrumentos para efetuar cálculos.
       


Daí a importância de saber fazer cálculos mentais no dia a dia.

Pense em situações do cotidiano (compras, transporte, jogos, etc.) nas quais é preciso realizar adições e subtrações. Nestas situações, não se costuma fazer uso de calculadora ou de lápis e papel para realizar estas operações. 

 
O cálculo mental:
Para garantir o sucesso dessa forma de calcular, é imprescindível que se saiba de memória alguns resultados de contas simples - como o dobro, o triplo, a metade, adições, subtrações, multiplicações e divisões.

Cálculos não precisam ser chatos, desde que usemos formas simples de observação.
Bons professores têm o cuidado de chamar a atenção dos alunos para esses detalhes.





ESTRATÉGIAS PARA ADIÇÃO
A técnica apresentada traz a questão do arredondamento. Neste caso fazemos o arredondamento sempre retirando a unidade, ou unidade e dezena se for o caso, para somá-la depois.
O método apresentado a seguir utiliza a decomposição das parcelas em dezenas e unidades. Este método pode ser utilizado também com números compostos por mais ordens.
No método apresentado utiliza-se ao mesmo tempo adição e subtração. É necessário que se entenda a questão da compensação: o que é retirado de uma parcela é acrescentado na outra.
ESTRATÉGIAS PARA SUBTRAÇÃO
É possível utilizar dois processos:
1) Arredondamento de um dos termos compensando no outro.
2) A ideia de quanto falta. Trabalhe a ideia de quanto falta como diferença entre dois valores.
DICAS PARA O PROFESSOR
Em sala de aula alguns alunos já trazem algumas técnicas de cálculo mental ensinadas pelos pais, incentive-os a relacionarem o que já utilizam com o que está sendo apresentado. Se algum aluno souber outra técnica permita que compartilhe com os colegas.
Verifique se os alunos sabem o que é estimativa e quando ela pode ser utilizada, ou seja, em casos onde não precisamos do valor exato do resultado da operação.


CÁLCULOS MENTAIS NO COTIDIANO
Sem lápis e sem papel ou calculadora é possível fazer cálculos mentais. Além de ser um procedimento ágil, ele permite a escolha dos caminhos para chegar ao valor final. 




Existem maneiras muito práticas e fáceis de calcular mentalmente. Com um pouco de treino, você pode dar os primeiros passos para ser um computador humano. Quer uma demonstração? 

MULTIPLICAÇÃO POR 11 COM DOIS ALGARISMOS
Por exemplo:
23 x 11 = 253

Ao multiplicar um número de dois algarismos por 11, repita o primeiro algarismo, coloque o resultado da soma entre os dois algarismos e em seguida o segundo algarismo.

O TRUQUE
 No exemplo temos como resultado: 2 (o primeiro algarismo) 5 (a soma dos algarismos 2+3) e o segundo algarismo 3.

Confira:
54 x 11 = 594. (repita o 5, coloque a a soma 5+4 e repita o 4

Mas o método também possui suas exceções. Ao multiplicar 85 por 11, por exemplo, a soma dos algarismos 8 e 5 resulta em 13. Nesse caso, não podemos simplesmente colocar o 13 ente os números pois 8.135 não é o valor correto. Para resolver a conta de maneira mais simples, basta colocar no meio do número o algarismo das unidades e somar ao primeiro termo a casa das dezenas: (8+1)35 = 935.

Existem muitos truques como esse para você aprender a realizar contas mais rapidamente.
Em breve mostrarei um pouco mais como multiplicação e divisão com dois algarismos e porcentagem.
Deixe seus comentários. Até breve!


























domingo, 23 de fevereiro de 2014

ESCREVER É FÁCIL

  


Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias. (Pablo Neruda)

Só devemos escrever acerca daquilo que gostamos. (Ernest Renan)


O mais difícil não é escrever muito: é dizer tudo, escrevendo pouco. (Júlio Dantas)

Escrever é sempre esconder algo de modo que mais tarde seja descoberto. (Ítalo Calvino)

Escrever é estar no extremo de si mesmo. (João Cabral de Melo Neto)

O verdadeiro analfabeto é aquele que aprendeu a ler e não lê. (Mário Quintana)

A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo. (Joseph Addison)

A pessoa que não lê, mal fala, mal ouve, mal vê. (Malba Tahan)

Uma boa leitura dispensa com vantagem a companhia de pessoas frívolas.(Marquês de Maricá)

Quem não lê não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo. (Paulo Francis)