Em
algum lugar alguém contou uma estória infantil e real: crianças vasculhando
algum armário esquecido em cômodo da casa encontraram algo fascinante, que
imediatamente foram mostrar aos adultos presentes.
Era
uma impressora diferente, que não precisava de computador e nem da rede
elétrica. Simplesmente imprimia direto no papel ao se digitarem as letras...
Por que estava guardada, se era tão mais prática do que a impressora a jato de
tinta ou laser que todos temos de usar?
Talvez
a nossa escola seja como a máquina de escrever da história, ao olharmos
concepções anteriores com sua coerência e funcionalidade, nos perguntamos o
porquê de não usá-las mais...
Haveria
impressoras sem antes terem sido inventadas e usadas as máquinas de escrever
mecânicas e, depois delas, as máquinas elétricas?
Todas
são páginas consecutivas do livro da experiência humana, assim como o são as
nossas escolas e as escolas anteriores a elas. São páginas de numeração
corrida, contínua, que não podem ser arrancadas ou evitadas impunemente para a
compreensão da obra.
Neste
nosso texto, procuramos convidar você, aluno-educador a achar sua máquina de
escrever, a história em algum lugar dos últimos catorze séculos de educação. E,
talvez, olhando para ela entre curioso e fascinado, possa entender e criticar
sua escola, a escola em que se fez e, também, a escola que está fazendo, e com
ela fazendo outros.
O
que fundamenta nossa escola e nossa educação? A ciência? A economia? O que faz
a escola? Reproduz as práticas da cidadania? Cria a nova cidadania?
O
que sustenta a legislação da educação e diz o que deva ser a educação e a
escola, o futuro de alunos e o destino de educadores? Pensar sobre tudo isto,
parece-nos muito necessário e por isso mesmo, educativo!
Extraído
do Módulo 1 da apostila Educação Tecnológica – CEFET-RJ, pag. 65.
Nenhum comentário:
Postar um comentário